A Sociedade Internacional de Menopausa (International Menopausa Society – IMS), em colaboração com a Organização Mundial de Saúde (OMS), designou o dia 18 de outubro como o Dia Mundial da Menopausa1. Esta data tem o intuito de promover a conscientização sobre a saúde feminina, além de incentivar o acompanhamento médico e a busca por qualidade de vida2. De acordo com a OMS, estima-se que até 2030, 1,2 milhões de mulheres terão 50 anos ou mais, considerando que a expectativa de vida destas mulheres, após a menopausa, é crescente, é preciso que todos fiquem atentos aos problemas que podem estar associados à falta de hormônios como o estrogênio3.

 

Coincidentemente, no dia 20 de outubro, é celebrado o dia mundial e nacional da osteoporose. Data dedicada à conscientização da prevenção, do diagnóstico e do tratamento da osteoporose, visando tornar a prevenção da osteoporose e das fraturas uma prioridade global de saúde, alcançando profissionais de saúde, mídia, formuladores de políticas, pacientes e o público em geral4.

 

A menopausa não é uma doença, mas sim uma condição que consiste no período caracterizado pela interrupção do ciclo menstrual devido à redução da secreção dos hormônios ovarianos progesterona e estrógeno. Ela ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos. Quando acontece por volta dos 40 anos, é chamada de menopausa prematura ou precoce. Para muitas mulheres, a chegada da menopausa pode provocar irregularidades menstruais, menstruações mais escassas e hemorragias5, 6.

 

Outros sinais e sintomas característicos como ondas de calor (fogachos), alterações do sono, da libido e do humor, bem como atrofia (enfraquecimento ou definhamento) dos órgãos genitais, alterações na pele, que perde o vigor, nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços, alterações na distribuição da gordura corporal, fazendo com que se concentre mais na região abdominal, risco aumentado de doenças cardiovasculares: a doença coronariana é a principal causa de morte pós-menopausa e, finalmente, perda de massa óssea característica da osteoporose e da osteopenia, aparecem em seguida5, 6.

 

A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica caracterizada pela diminuição da massa óssea e afeta, principalmente, homens acima de 70 anos e mulheres com mais de 65 anos. Os principais tipos de osteoporose são: pós–menopausa, senil (mais frequente em pessoas acima de 70 anos) e secundária, decorrente de outras doenças, como doença renal crônica, ou do uso de medicamentos, como corticoides4, 7.

 

Como fatores de risco para a osteoporose, destacam-se a menopausa, o tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas, a baixa ingestão de cálcio, de vitamina D e a falta de exposição ao sol. O fator menopausa é justificado devido à queda na produção do estrógeno que ocorre nesta fase. Em condições normais, o estrógeno é um dos principais reguladores do metabolismo ósseo, estimulando a formação óssea, processo conduzido pelos osteoblastos, e inibindo o excesso de reabsorção óssea, processo conduzido pelos osteoclastos. Contudo, com a menopausa e o envelhecimento, a ausência de estrógeno modulando o metabolismo do tecido ósseo e uma menor formação de novos osteoblastos resultam em ossos cada vez mais porosos e frágeis8.

 

Dessa forma, a fim de evitar ou retardar os sintomas da menopausa, recomenda-se a terapia de reposição hormonal que também funciona como proteção contra a osteoporose e assegura melhor qualidade de vida para a mulher. No entanto, existem contraindicações que devem ser avaliadas com cuidado pelo médico e pela mulher, não sendo indicada a automedicação. Outras recomendações tanto para menopausa como para a osteoporose incluem manter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, não fumar e evitar o consumo de álcool4, 6.

 

Adicionalmente, a suplementação pode ser uma aliada nessas condições, sendo recomendado suplementar o cálcio e a vitamina D, que são essenciais para evitar o surgimento da osteoporose, responsável pelo vasto impacto na vida das pessoas em termos de dor, incapacidades, e perda de independência, impossibilitando a realização de tarefas da vida cotidiana4, 6.

 

O cálcio é o principal mineral envolvido na formação do sistema esquelético, visto que mais de 99% de seu conteúdo no organismo é encontrado em tecidos mineralizados, como ossos e dentes9. A suplementação com o Cálcio Citrato Malato (CCM Albion™), um composto de alta absorção e com baixo ou nenhum efeito colateral10, 11, se mostrou mais efetiva na redução da perda óssea em mulheres pós-menopausa quando comparado com fontes inorgânicas, como o carbonato de cálcio12, 13. Assim, procure um médico ou nutricionista para avaliar suas necessidades.

 

Referências

  1. Climatério S-ABd. Dia mundial da menopausa – 18 de outubro 2023 [Available from: https://sobrac.org.br/dia_mundial_da_menopausa__18_de_outubro.html#:~:text=A%20Sociedade%20Internacional%20de%20Menopausa,o%20Dia%20Mundial%20da%20Menopausa.
  2. Rocha L. Dia Mundial da Menopausa: conheça os sintomas e avanços no tratamento CNN Brasil2022 [Available from: https://www.cnnbrasil.com.br/saude/dia-mundial-da-menopausa-conheca-os-sintomas-e-avancos-no-tratamento/.
  3. Metabologia S-SBdEe. Dia mundial da menopausa 2018 [Available from: https://www.endocrino.org.br/dia-mundial-da-menopausa/.
  4. Saúde Md. 20/10 – Dia Mundial e Nacional da Osteoporose Biblioteca Virtual em Saúde 2019 [Available from: https://bvsms.saude.gov.br/20-10-dia-mundial-e-nacional-da-osteoporose-2/#:~:text=20%2F10%20%E2%80%93%20Dia%20Mundial%20e,Biblioteca%20Virtual%20em%20Sa%C3%BAde%20MS
  5. Nelson HD. Lancet. 2008(371):760-70.
  6. Saúde Md. Menopausa e climatério: Biblioteca Virtual em Saúde; 2020 [Available from: https://bvsms.saude.gov.br/menopausa-e-climaterio/.
  7. Kiss MHB, Setian N. Osteoporose. In: Endocrinologia Pediátrica: Aspectos Físicos e Metabólicos do Recém Nascido ao Adolescente.: Savier; 2002.
  8. Li L, Wang Z. Adv Exp Med Biol. 2018;1086:199-215.
  9. Levis S, Lagari VS. Curr Osteoporos Rep. 2012;10(4):296-302.
  10. Heaney RP, Recker RR, Weaver CM. Calcif Tissue Int. 1990;46(5):300-4.
  11. Miller JZ, Smith DL, Flora L, Slemenda C, Jiang XY, Johnston CC, Jr. Am J Clin Nutr. 1988;48(5):1291-4.
  12. Dawson-Hughes B, Dallal GE, Krall EA, Sadowski L, Sahyoun N, Tannenbaum S. N Engl J Med. 1990;323(13):878-83.
  13. Dawson-Hughes B, Harris SS, Krall EA, Dallal GE. N Engl J Med. 1997;337(10):670-6.

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