Celebrado no dia 8 de agosto, o Dia Nacional de Combate ao Colesterol visa conscientizar a população sobre os riscos do colesterol elevado, assim como seu papel no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, e como prevenir tal condição.
 

Apesar da imagem de vilão, o colesterol é um tipo de gordura que desempenha um papel importante para a saúde humana. Ele está presente em nosso sangue e em todos os tecidos, contribuindo para a produção de muitos hormônios, da vitamina D, de ácidos envolvidos na digestão e ainda tem papel na regeneração das células [1]. 
 

O colesterol consiste num conjunto de substâncias complexas, chamadas de lipoproteínas, que podem ser consumidas na dieta ou ser primariamente produzidas pelo fígado, e circulam pelo nosso organismo [1]. Assim, basicamente dois tipos de colesterol estão presentes no nosso sangue: o LDL (lipoproteína de baixa densidade), o famoso colesterol “ruim” que pode entrar nas artérias, provocando seu entupimento; e o HDL (lipoproteína de alta densidade), conhecido como “bom” colesterol, por retirar o excesso de LDL das artérias, impedindo seu depósito e diminuindo a formação de placas de gordura [2].
 

Dessa forma, sabe-se hoje que o excesso do colesterol LDL é uma das principais causas de doenças cardiovasculares [2]. Dentre as complicações decorrentes, a aterosclerose, caracterizada pela obstrução das artérias, pode acarretar infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e isquemia periférica, por exemplo. Além disso, evidências científicas também já demonstraram que o excesso de gordura circulante está relacionado à maior chance de desenvolver diabetes, por contribuir com a resistência à insulina [1]. 
 

As doenças cardiovasculares têm componentes oxidativos e inflamatórios importantes em sua formação e são a principal causa de mortes globais, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Em 2016, esse grupo de doenças acometeu cerca de 17,9 milhões de pessoas em todo o mundo, índice que representou 31% de todas as causas de morte [3]. Esses números alertam para a necessidade de a população mundial ser cada vez mais atenta aos níveis de colesterol no organismo.
 

Diante disso, de quais maneiras podemos prevenir e controlar os níveis de colesterol? Apesar de o colesterol ser produzido pelo organismo, o excesso de LDL é oriundo da alta quantidade de gordura saturada consumida na alimentação, principalmente em industrializados e frituras, e em alimentos de origem animal, como laticínios e carnes [2]. Logo, a adoção de hábitos alimentares saudáveis é o primeiro passo para a prevenção, juntamente à prática de atividade física, a qual também é uma estratégia profilática cientificamente comprovada [2]. Além dos hábitos saudáveis, a suplementação nutricional com substâncias naturais pode ser uma importante aliada, como é o caso da astaxantina.
 

A astaxantina, um carotenoide pertencente à família das xantofilas, é um excelente agente anti-inflamatório e um potente agente antioxidante, com atividade dez vezes maior que outros carotenoides, como a luteína, a zeaxantina e o beta-caroteno [4]. 
 

No que concerne à saúde cardiovascular, evidências clínicas apontam os efeitos positivos da astaxantina, mostrando que a sua suplementação pode apresentar um efeito cardioprotetor promissor [5-9], atuando justamente, na redução dos níveis de colesterol (triglicérides e LDL), além da diminuição da rigidez vascular e da pressão sanguínea [10-12]. A astaxantina também tem papel na modulação do metabolismo lipídico e da glicose [13-15], promovendo benefícios significativos no sistema cardiovascular, ao prevenir condições como a aterosclerose, a hipertensão arterial e a dislipidemia [7, 9, 16-18].
 

Um estudo clínico randomizado e controlado por placebo, conduzido em 2010, verificou que a suplementação de astaxantina AstaReal® em adultos saudáveis, durante um período de 12 semanas, acarretou redução significativa dos níveis de triglicérides e aumento do “bom colesterol”, o HDL [6]. 
 

Diante do exposto, podemos concluir que as propriedades da astaxantina, juntamente com o seu perfil de segurança comprovado [19], fazem com que este composto seja um agente nutricional estratégico para a prevenção e/ou tratamento adjuvante das doenças cardiovasculares. Mas atenção na escolha da astaxantina como suplementação, apenas a astaxantina AstaReal® tem comprovação científica com mais de 150 estudos, sendo 60 clínicos.

 Produzido por: Pietra Sacramento Prado, BSc e Renata Cavalcanti, PhD

 

Referências

1.    Hospital Albert Einstein. 2018; https://www.einstein.br/noticias/noticia/combate-ao-colesterol-estilo-de-vida. Accessed 30/07/2021. 2.    Hospital do Coração.  https://hospitaldocoracao.com.br/novo/dia-nacional-de-combate-ao-colesterol/, 2021. 3.    World Health Organization. 2017; World Health Organization:https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/cardiovascular-diseases-(cvds). 4.    Naguib Y.M. J Agric Food Chem. 2000;48(4):1150-1154. 5.    Cicero A.F., Rovati L.C., Setnikar I. Arzneimittelforschung. 2007;57(1):26-30. 6.    Yoshida H., Yanai H., Ito K., Tomono Y., et al. Atherosclerosis. 2010;209(2):520-523. 7.    Choi H.D., Youn Y.K., Shin W.G. Plant Foods Hum Nutr. 2011;66(4):363-369. 8.    Pirro M., Mannarino M.R., Ministrini S., Fallarino F., et al. Sci Rep. 2016;6:23587. 9.    Iwamoto T., Hosoda K., Hirano R., Kurata H., et al. J Atheroscler Thromb. 2000;7(4):216-222. 10.    Hussein G., Goto H., Oda S., Sankawa U., et al. Biol Pharm Bull. 2006;29(4):684-688. 11.    Monroy-Ruiz J., Sevilla M.A., Carron R., Montero M.J. Pharmacol Res. 2011;63(1):44-50. 12.    Chen Y., Li S., Guo Y., Yu H., et al. Oxid Med Cell Longev. 2020;2020:4629189. 13.    Guerin M., Huntley M.E., Olaizola M. Trends Biotechnol. 2003;21(5):210-216. 14.    Hussein G., Sankawa U., Goto H., Matsumoto K., et al. J Nat Prod. 2006;69(3):443-449. 15.    Maoka T., Etoh H. Some Biological Functions of Carotenoids in Japanese Food. CRC Press, Boca Raton, FL, USA,. 2010. 16.    Nakagawa K., Kiko T., Miyazawa T., Carpentero Burdeos G., et al. Br J Nutr. 2011;105(11):1563-1571. 17.    Karppi J., Rissanen T.H., Nyyssonen K., Kaikkonen J., et al. Int J Vitam Nutr Res. 2007;77(1):3-11. 18.    Iwabayashi M., Fujioka N., Nomoto K., Miyazaki R., et al. Anti-aging medicine. 2009;6(4):15-21. 19.    Satoh A., Tsuji S., Okada Y., Murakami N., et al. J Clin Biochem Nutr. 2009;44(3):280-284.

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