Em tempos de pandemia por COVID-19, a procura por suplementos com ação na imunidade está cada vez maior. O mercado de suplementos nutricionais, assim como os próprios consumidores, estão abertos a novos produtos e conceitos que visam a manutenção e melhora do sistema imune. Neste cenário, o colostro bovino, um dos alimentos mais completos da natureza, caracteriza-se como excelente fonte nutricional.

 

O colostro é o primeiro leite secretado pela glândula mamária dos mamíferos, sendo ofertado para a prole logo após o parto, durante as primeiras 24 a 48 horas de vida [1, 2]. Este líquido é composto por micro e macronutrientes, e por componentes bioativos como fatores imunológicos e de crescimento, que são importantes para a garantia da saúde, do crescimento e da vitalidade do recém-nascido [3, 4].

 

A diferença do colostro bovino para o colostro humano está no fato de que as vacas são incapazes de transmitir os principais fatores imunológicos para o feto durante a gestação. Ao nascer, o bezerro depende totalmente do colostro da mãe para ativar o sistema imunológico e promover a maturação e integridade do trato gastrointestinal, onde se localiza 70% do sistema imunológico. Dessa forma, em relação ao colostro humano, o colostro bovino contém uma concentração significativamente mais alta (cerca de 100 a 1000 vezes maior) de fatores imunológicos e de outros componentes protetores [3, 5].

 

Vale ressaltar que o colostro bovino é produzido em grandes quantidades, excedendo em muito as necessidades do bezerro. Dessa forma, a sua coleta não é prejudicial para o desenvolvimento do animal.

 

A ingestão do colostro bovino traz benefícios para a saúde humana que vão além dos primeiros dias de vida, se estendendo até a vida adulta. Para a imunidade, em particular, a presença de imunoglobulinas e antimicrobianos de amplo espectro, trabalham em conjunto para fortalecer o sistema imunológico, atuando frente a uma ampla gama de patógenos responsáveis por infecções virais (influenza, rotavírus, coronavírus), bacterianas (Streptococcus pneumoniaeSalmonella), e fúngicas (Candida albicans) comuns ao ser humano.

 

Um dos estudos sobre a ação do colostro na imunidade, por exemplo, investigou o efeito da suplementação com 400 mg/dia de colostro bovino na frequência e intensidade dos episódios de gripe em adultos saudáveis, por um período de 2 meses. Os resultados mostraram que houve uma redução dos episódios de gripe, e dos custos relativos ao tratamento da influenza nos grupos suplementados com o colostro bovino [6].

 

O efeito da suplementação de colostro bovino (12 semanas) na ocorrência de infecções respiratórias do trato superior (IRTS) e de quadros de diarreia recorrentes também foi avaliado. O número de episódios de IRTS e diarreia, assim como as hospitalizações causadas por estas complicações diminuíram significativamente neste período. Além disso, o estudo demonstrou que os benefícios da suplementação de colostro podem ser observados num período curto, de apenas 4 semanas, reduzindo os quadros de IRTS e diarreia em 73% e 70%, respectivamente, com resultados ainda melhores ao final das 12 semanas (92% e 87%, respectivamente) [7].

 

Dessa maneira, podemos concluir que o colostro bovino é um ingrediente constituído por compostos bioativos e nutrientes essenciais para a manutenção e funcionalidade do sistema imune, com comprovação clínica dos seus efeitos benéficos. Esse superalimento pode ser utilizado em diferentes fases do desenvolvimento humano, além de ser bem tolerado e não apresentar efeitos adversos [3]. Contudo, é de suma importância que seja escolhido um bom fornecedor de colostro bovino, a fim de garantir que a coleta respeite os princípios éticos e saúde do animal, assim como a qualidade da matéria prima. Nesse sentido, a Pantheryx™ é a empresa líder mundial na produção e na comercialização de colostro bovino, tendo desenvolvido o ColostrumOne™, composto patenteado e principal fonte de colostro no mundo, com testes rigorosos que garantem sua qualidade, segurança e eficácia.

 

Produzido por: Pietra S. Prado, BSc e Ana Carolina R. Souza, PhD

 

Referências
1.    Tokuyama H., Tokuyama Y., Migita S. Growth Factors. 1990;3(2):105-114.
2.    Stelwagen K., Carpenter E., Haigh B., Hodgkinson A., et al. J Anim Sci. 2009;87(13 Suppl):3-9.
3.    Bagwe S., Tharappel L.J., Kaur G., Buttar H.S. J Complement Integr Med. 2015;12(3):175-185.
4.    Rathe M., Muller K., Sangild P.T., Husby S. Nutr Rev. 2014;72(4):237-254.
5.    Playford R.J., Weiser M.J. Nutrients. 2021;13(1).
6.    Cesarone M.R., Belcaro G., Di Renzo A., Dugall M., et al. Clin Appl Thromb Hemost. 2007;13(2):130-136.
7.    Patel K., Rana R. Indian J Pediatr. 2006;73(7):585-591.
8.    Saad K., Abo-Elela M.G.M., El-Baseer K.A.A., Ahmed A.E., et al. Medicine (Baltimore). 2016;95(37):e4560.
9.    Floren C.H., Chinenye S., Elfstrand L., Hagman C., et al. Scand J Gastroenterol. 2006;41(6):682-686.
10.  Kaducu F.O., Okia S.A., Upenytho G., Elfstrand L., et al. Indian J Gastroenterol. 2011;30(6):270-276.
11.  Plettenberg A., Stoehr A., Stellbrink H.J., Albrecht H., et al. Clin Investig. 1993;71(1):42-45.
12.  Jones A.W., March D.S., Curtis F., Bridle C. BMC Sports Sci Med Rehabil. 2016;8:21.
13.  Jones A.W., Cameron S.J., Thatcher R., Beecroft M.S., et al. Brain Behav Immun. 2014;39:194-203.

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