Durante a infância, muitos dos sistemas orgânicos, inclusive o sistema esquelético, ainda se encontram imaturos. Nessa fase da vida, deficiências de nutrientes essenciais podem comprometer o desenvolvimento adequado dos ossos e do organismo como um todo. Nesse contexto, a vitamina K2 se destaca como um nutriente de extrema importância na infância devido a suas funções primordiais no desenvolvimento ósseo.

 

Vitamina K2 e a ativação da osteocalcina

A grande importância da vitamina K2 para a saúde óssea é justificada pela sua ação de ativar a osteocalcina, uma proteína dos ossos com função essencial para a formação óssea adequada.

 

A ação principal da osteocalcina envolve a captura do cálcio da circulação sanguínea para a deposição nos ossos, tornando-os mais resistentes e menos susceptíveis a fraturas. Por outro lado, na deficiência da vitamina K2, a osteocalcina torna-se inativa, comprometendo a calcificação dos ossos e tornando-os fracos e quebradiços.

 

Como o crescimento e desenvolvimento dos ossos ocorre mais intensamente durante a infância e adolescência, as crianças necessitam de maior quantidade de vitamina K2 e de osteocalcina ativa.

 

Vale ainda notar que quanto maior a massa óssea obtida antes dos 20 a 25 anos de idade, melhor o prognóstico para uma boa saúde óssea ao longo da vida. Além disso, uma baixa densidade mineral óssea é um fator de risco para fraturas ósseas na infância. Esses fatores ressaltam ainda mais a importância da vitamina K2 durante a infância, com benefícios que perduram nas fases subsequentes da vida.

 

A deficiência de vitamina K2

A deficiência de vitamina K2 é muito comum na sociedade moderna e pode trazer prejuízos a longo prazo ao sistema esquelético, difíceis de serem corrigidos, aumentando o risco de doenças ósseas, como a osteopenia e osteoporose, em fases posteriores da vida.

 

Estima-se que uma grande parcela da população infantil é deficiente em vitamina K2, devido aos seus baixos níveis nos alimentos. Nos Estados Unidos, a deficiência da vitamina ocorre em cerca de 50% das crianças com menos de 5 anos de idade.

 

Um estudo relatou que a maioria das crianças saudáveis com idades entre 6 e 18 anos tem altos níveis de osteocalcina inativa em comparação aos adultos, indicando um baixo status de vitamina K2 no organismo. Esse estudo comprovou que as crianças são um grupo de risco para a deficiência dessa importante vitamina.

 

A deficiência de vitamina K em recém-nascidos é reconhecida como um problema mundial, uma vez que esta vitamina não é capaz de atravessar a placenta da mãe para o bebê de forma adequada e está presente em quantidades muito baixas no leite materno. Além disso, parte da vitamina K2 do organismo é produzida por síntese bacteriana no intestino, e crianças e recém-nascidos apresentam uma produção abaixo da esperada, uma vez que não possuem as colônias bacterianas do intestino desenvolvidas.

 

Somando-se a isso o fato de que é muito frequente crianças pequenas não aceitarem bem o consumo de alimentos, pode-se concluir que a suplementação nutricional dessa vitamina nessa fase é de extrema importância.

 

Vale notar ainda que o consumo de vitamina K por crianças vem piorando nas últimas décadas. Um estudo comparou o consumo de fontes de vitamina K em 4.599 crianças com 4 anos de idade nascidas na década de 50 e 307 crianças nascidas na década de 90. Foi demonstrado que o consumo de vitamina K foi reduzido na década mais recente (39 versus 24mcg/dia), o que pode resultar em efeitos negativos sobre a saúde óssea.

 

Estudos clínicos com a suplementação de vitamina K2 em crianças

Vários estudos clínicos comprovaram os efeitos positivos da vitamina K2 sobre a saúde óssea, promovendo a redução da perda de massa óssea e do risco de fraturas. Estudos também investigaram o efeito dessa vitamina na saúde óssea infantil.

 

Um estudo demonstrou que a suplementação de 55 crianças saudáveis com vitamina K2 (MenaQ7®, 45 mcg) por 8 semanas aumentou significativamente as concentrações circulantes da vitamina e a ativação da proteína osteocalcina, relacionada à saúde óssea.

 

Em outro estudo com duração de 1 ano, 20 crianças com osteopatia talassêmica, uma desordem sanguínea que pode resultar em osteopenia e osteoporose, foram suplementadas com vitamina K2 (MenaQ7®, 50 mcg) e vitamina D (calcitriol, 5 mcg). Os resultados mostraram que a suplementação teve efeito positivo na densidade mineral óssea das crianças.

 

Considerações finais

Diante do exposto, fica clara a importância de se garantir níveis adequados de vitamina K2 para o desenvolvimento ósseo infantil. Vale notar que a menaquinona-7 é o tipo de vitamina K2 mais efetivo para a suplementação humana e com mais vantagens para a saúde óssea por apresentar maior biodisponibilidade e permanecer por mais tempo no organismo exercendo seus efeitos benéficos.

 

A MenaQ7®, menaquinona-7 produzida pela NattoPharma, é a vitamina K2 mais utilizada por estudos clínicos, que comprovam a sua segurança e eficácia. O uso de MenaQ7® em suplementos garante a maior pureza e biodisponibilidade da vitamina K2 e a efetividade da suplementação nutricional infantil. A Kilyos Nutrition é a representante exclusiva da NattoPharma no Brasil, trazendo ao mercado brasileiro a inovação e o pioneirismo da MenaQ7® como marca líder global de vitamina K2.

 

Produzido por: Andrea Rodrigues Vasconcelos, PhD
 

 

Referências
Bailey DA. The Saskatchewan Pediatric Bone Mineral Accrual Study: bone mineral acquisition during the growing years. International journal of sports medicine. Jul 1997;18 Suppl 3:S191-194.
Cashman KD. Diet, nutrition, and bone health. The Journal of nutrition. Nov 2007;137(11 Suppl):2507S-2512S.
Ma D, Jones G. The association between bone mineral density, metacarpal morphometry, and upper limb fractures in children: a population-based case-control study. The Journal of clinical endocrinology and metabolism. Apr 2003;88(4):1486-1491.
Hodges SJ et al. Depressed levels of circulating menaquinones in patients with osteoporotic fractures of the spine and femoral neck. Bone. 1991;12(6):387-389.
Hodges SJ et al. Circulating levels of vitamins K1 and K2 decreased in elderly women with hip fracture. Journal of bone and mineral research : the official journal of the American Society for Bone and Mineral Research. Oct 1993;8(10):1241-1245.
Kanai T et al. Serum vitamin K level and bone mineral density in post-menopausal women. International journal of gynaecology and obstetrics: the official organ of the International Federation of Gynaecology and Obstetrics. Jan 1997;56(1):25-30.
Tamatani M et al. Decreased circulating levels of vitamin K and 25-hydroxyvitamin D in osteopenic elderly men. Metabolism: clinical and experimental. Feb 1998;47(2):195-199.
Beutler E et al. Disorders of the vitamin K dependent coagulation factors. Williams Hematology. 5th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 1995:1481-1485.
Greer FR. Vitamin K status of lactating mothers and their infants. Acta paediatrica. Aug 1999;88(430):95-103.
Prynne CJ et al. Intake and sources of phylloquinone (vitamin K(1)) in 4-year-old British children: comparison between 1950 and the 1990s. Public health nutrition. Apr 2005;8(2):171-180.
Cockayne S et al. Vitamin K and the prevention of fractures: systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Archives of internal medicine. Jun 26 2006;166(12):1256-1261.
Ozdemir MA et al. The efficacy of vitamin K2 and calcitriol combination on thalassemic osteopathy. Journal of pediatric hematology/oncology. Nov 2013;35(8):623-627.
van Summeren MJ et al. The effect of menaquinone-7 (vitamin K2) supplementation on osteocalcin carboxylation in healthy prepubertal children. The British journal of nutrition. Oct 2009;102(8):1171-1178.
Van Summeren et al. (2007). Pronounced elevation of undercarboxylated osteocalcin in healthy children. Pediatric research61(3), 366-370.

Disclaimer

O conteúdo do site não se destina a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Todas as informações são baseadas em evidências científicas, porém fornecidas apenas para fins informativos e com o objetivo de exercer uma comunicação business-to-business (B2B).

Disclaimer

The content of the website is not intended to diagnose, treat, cure or prevent any disease. All information is based on scientific evidence but provided for informational purposes only and with the aim of exercising business-to-business (B2B) communication.

Disclaimer

El contenido del sitio web no está destinado a diagnosticar, tratar, curar o prevenir ninguna enfermedad. Toda la información se basa en evidencia científica, pero se proporciona solo con fines informativos y con el objetivo de ejercer la comunicación de empresa a empresa.