O corpo humano é uma máquina em constante trabalho. Diariamente, milhares de processos são realizados, novos tecidos e células são produzidos, enquanto outros são reciclados, tudo a fim de manter o organismo com um bom funcionamento [1].

 

Para que tudo isso ocorra, o corpo precisa de ajuda, e os micronutrientes, compostos por vitaminas e minerais, são elementos essenciais que desempenham funções que variam desde  cicatrização de feridas, fortalecimento do sistema imune, produção de energia, à reparação de danos celulares e teciduais, dentre vários outros [2-5].

 

Diferente dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), que precisam ser consumidos em grandes quantidades, como o nome sugere, são exigidos dos micronutrientes apenas pequenas quantidades para manutenção da homeostase e o bom funcionamento do organismo [1, 6]. No entanto, deixar de obter essas pequenas quantidades de vitaminas e minerais já é suficiente para prejudicar a saúde e aumentar o risco de desenvolvimento de doenças causadas pela deficiência nutricional, como diabetes e doenças cardiovasculares [2].

 

Mas, afinal, qual a diferença entre vitamina e mineral? De forma simplificada, vitaminas são substâncias orgânicas – produzidas por uma planta ou um animal – que não são sintetizadas pelo organismo humano e, portanto, devem ser adquiridas através da dieta. Com exceção apenas da vitamina D, que apesar do nome, se trata de um hormônio que pode ser produzido endogenamente mediante exposição solar [2].

 

Já os minerais são elementos inorgânicos, os quais provêm originalmente de rochas, do solo ou da água, mas que podem ser adquiridos pela dieta.  Assim, é possível consumirmos minerais quando nos alimentamos de plantas (legumes e vegetais), que os tenham absorvido a partir do meio ambiente, ou da carne de um animal que ingeriu essa planta. Os minerais são nutrientes tão importantes quanto as vitaminas e, sem eles, o nosso organismo não realiza de forma eficaz as funções metabólicas necessárias para nossa saúde [2].

 

Outra diferença é que as vitaminas têm estruturas químicas complexas que podem ser facilmente destruídas pelo calor, ar ou acidez. Enquanto os minerais são elementos mais simples, sem muita dificuldade para manter a integridade das suas estruturas químicas. Na prática, isso significa que os minerais podem ser absorvidos por meio dos alimentos mais facilmente do que as vitaminas, uma vez que  processos como cozinhar, armazenar e a simples exposição ao ar podem inativar esses compostos mais frágeis [2].

 

Ainda em relação às vitaminas, elas são divididas em dois grupos: lipossolúveis e hidrossolúveis. As lipossolúveis, vitaminas solúveis em gordura, como a vitamina A, D, E e K, tendem a se acumular no corpo e são dissolvidas no tecido adiposo. A maioria das vitaminas solúveis em gordura viaja pelo corpo apenas sob a escolta de proteínas especiais que se ligam à gordura e atuam como transportadoras, para permitir que essas vitaminas interajam com o sangue e as células ricas em água [7].

 

Já as hidrossolúveis,  como a vitamina C, o folato e as vitaminas do complexo B, precisam ser dissolvidas na água antes de serem absorvidas pelo corpo. Elas se movem facilmente da corrente sanguínea para as células e não podem ser armazenadas, sendo eliminadas primariamente pela urina, quando não utilizadas [7].

 

Dos 28 minerais existentes, apenas 12 são essenciais e podem ser divididos também em dois grupos, de acordo com a sua necessidade diária: macrominerais (necessidade diária maior que 100 mg), como o cálcio, fósforo, magnésio, sódio e potássio, e microminerais, ou elementos traço (necessidade inferior a 100 mg por dia), como o ferro, zinco, selênio, cobre, iodo e manganês [7].

 

Apesar de suas diferenças, vitaminas e minerais geralmente trabalham juntos. Por exemplo, a vitamina D permite que o corpo extraia o cálcio dos alimentos que passam pelo trato digestivo, em vez de extraí-lo dos próprios ossos, enquanto a vitamina C ajuda a absorver o ferro. No entanto, a interação entre os micronutrientes pode não ser cooperativa. Por exemplo, vitamina C em excesso pode bloquear a capacidade do corpo de assimilar o cobre, mineral essencial [2].

 

Diante disso, em caso de suplementação nutricional, a escolha da fonte mineral faz toda a diferença no processo da absorção dos macros e micronutrientes, impedindo que ocorra competição entre os minerais pelos sítios de absorção, e garantindo que a suplementação seja eficaz.

 

Nesse sentido, os Minerais Aminoácidos Quelatos Albion ™ apresentam características únicas, devido ao processo de ligação entre o mineral e o aminoácido, que garante uma alta biodisponibilidade e uma absorção 3 a 8 vezes maior que a dos minerais inorgânicos [8]. Além disso, eles não interagem com medicamentos nem com antinutrientes da dieta, não formam complexos insolúveis com outros minerais e apresentam diminuição ou até mesmo ausência de efeitos colaterais no trato gastrointestinal, condições que comumente são observadas no consumo dos sais minerais comuns (óxidos, sulfatos, carbonatos, entre outros).

 

Produzido por: Pietra Sacramento Prado, BSc e Renata Cavalcanti, PhD

 

Referências: 1. Savarino G., Corsello A., Corsello G. Ital J Pediatr. 2021;47(1):109. 2. Harvard Health University. Making Sense of Vitamins and Minerals. In: Sesso HD, ed. Choosing the foods and nutrients you need to stay healthy. Special Health Report2019. 3. Maggini S., Pierre A., Calder P.C. Nutrients. 2018;10(10). 4. Tardy A.L., Pouteau E., Marquez D., Yilmaz C., et al. Nutrients. 2020;12(1). 5. Gorji A., Khaleghi Ghadiri M. Nutrition. 2021;82:111047. 6. Hanikenne M., Esteves S.M., Fanara S., Rouached H. J Exp Bot. 2021;72(6):2136-2153. 7. Harvard Health Publishing. https://www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/vitamins/, 2021. 8. Ashmead H.D. Comparative Intestinal Absorption and Subsequent Metabolism of Metal Amino Acid Chelates and Inorganic Metal Salts. In: Subramanianm K, ed. Biological Trace Element Research. Washington DC: ACS Publications; 1991:306-319.

 

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